quarta-feira, 27 de junho de 2007

O peixe

Uma semana depois, e após várias tentativas para entrar no blogue, consegui! Hoje vou falar do peixe cor-de-laranja que a minha cunhada tem a circular, às voltas sem parar, num daqueles aquários de vidro redondos do tamanho de uma bola de futebol. E como creceu o peixe! Parece uma sardinha e, qualquer dia numa das voltas ao circuito do seu aquário, vai trincar o ra.......a cauda. Mas porquê falar do peixe! Porque para as mães do meninos a quem se oferece estes peixinhos, começa um suplício. Quem lava a água baça, com pequenas peças castanhas a boiar e algum cheiro (que se torna intenso se por acaso e por preguiça demorarmos mais um dia a limpar), quem? A mãe. E quem entorna a água e molha as mãos com esta água maravilhosa e hidratante, quem? A mãe. E quem tem que mentir ao filho e dizer que o peixe foi para o hospital dos animais depois de lhe ter saído uma tripa mesmo debaixo dos nossos olhos, quem? A mãe. E adivinhem quem despeja o peixe morto pela sanita abaixo após a mentirinha? Claro, a mãe!. Portanto eu sei que a prenda é económica, original e cheia de impacto inicial sobre a criança visada. Mas a emoção é transitória. Transitorissíma. Passadas 2 semanas depois de ter sido oferecido um peixe ao João, tive que comprar numa loja dos chineses um aquário de plástico(candeeiro) em que coloridos peixes impressos num papel giram sem parar à volta de uma lâmpada enquanto não desligamos a electricidade. E este sim, foi um aquário cheio de sucesso prolongado. Portanto, eu sou a favor dos peixes, dos animais, da vida selvagem, da natureza, do que quiserem. Mas quando o meu filhote tiver capacidade de pelo menos de assumir 50% da manutenção deste novo membro do agregado familiar! Enquanto isto o peixe da Natacha continua a crescer e ...a sujar. Boa sorte cunhadinha. E um conselho para todos: pensem nas mães quando comprarem um peixinho para oferecer!

2 comentários:

Natacha disse...

Oxalá todos leiam estas sábias palavras e passem a pensar duas vezes antes de oferecer um peixe.
No meu caso, porém, não é a mãe quem trata dele, é o pai. Só ponho as mãos naquela coisa quando fico com pena do bicho ou já não o consigo vislumbrar naquela água pantanosa! :)
Mas há uma esperança. A Ana e o Fofoka chegaram à conclusão de que o meu peixe é uma carpa e que elas são raras, portanto posso estar finalmente rica sem saber!!
Quero um aquário novo para ele continuar a crescer!

avariada disse...

Um apelo a todos os peixes que lerem este blog: não apareçam no meu aquário!!! Eu não me responsabilizo!Ok?